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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Virose: sintomas, tratamento e prevençã


Entenda mais sobre a virose, doença comum que afeta o sistema digestivo, e saiba como tratar seus sintomas

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Aprenda a tratar os sintomas como dor de cabeça forte, diarreia e vômitos. Foto: Stock Photos

O que é virose?

Primeiro, vale dizer que toda doença provocada por um vírus pode ser chamada de virose. ''É uma maneira genérica de chamar doenças quando não se consegue confirmar o vírus causador'', diz o infectologista Orlando Gomes da Conceição.

Ao se descobrir o vírus, aí, sim, o problema é chamado pela denominação específica: dengue, catapora e herpes são viroses. A gripe também: ''O vírus influenza sofre mutações, por isso pegamos gripe várias vezes na vida'', diz Marcelo Ferreira, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

No verão, no entanto, as viroses mais comuns são as gastrointestinais - aquelas que fazem mal ao trato digestivo, causando diarreia e enjoo. É sobre elas que falaremos.

Quais as mais comuns?

Entre as viroses gastrointestinais que afetam o intestino, o estômago, a boca, o reto e o ânus há dois tipos mais comuns. Conheça-os:

Rotavírus - ''É uma doença disseminada e fácil de ser transmitida. Por isso, raramente alguém chega à idade adulta sem entrar em contato com o vírus'', diz o infectologista Gustavo Johanson. Existe uma vacina para crianças a ser aplicada em duas doses: a primeira aos 2 meses e a segunda, aos 4.

Norovírus - Menos comum que o rotavírus, pode ser contraído em qualquer idade e causar surtos de gastroenterite (acontece quando uma família inteira viaja e todos voltam com diarreia).

O que ela provoca?

Todos os tipos de virose gastrointestinal têm sintomas bem parecidos. São eles: diarreia, vômito, mialgia (dores no corpo), dores abdominais e, em muitos casos, febre. Geralmente, o doente sente tudo isso durante um período de três a cinco dias. Vale dizer que a virose pode, sim, ser grave, já que vômitos e diarreia excessiva levam a quadros de desidratação. Por isso, é importante beber muito líquido - principalmente as crianças, que sofrem ainda mais com a perda de água do corpo.

Como ocorre o contágio?

Qualquer um é suscetível a ser infectado por viroses, principalmente através do contato com outras pessoas e secreções. Aliás, as doenças virais estão presentes ao longo de todo o ano. No inverno, elas se espalham pelo ar, pois todos tendem a ficar em espaços fechados.

No verão, o maior risco de contaminação está na ingestão de alimentos ou água contaminada. "Também há disseminação do vírus através de meios aquáticos, como mar, piscinas e lagoas", explica o infectologista Jean Gorinchteyn. Isso acontece porque muita gente libera secreções na água, como fezes,e basta alguém engolir um pouco dessa água para pegar o vírus.

Como devo tratar? Receita de soro caseiro

O tratamento contra a virose gastrointestinal deve ser sintomático (trata os sintomas). Tome analgésico para dor no corpo e antitérmico em caso de febre - conforme a orientação médica! O essencial mesmo é hidratar-se, tomando bastante líquido - água e água de coco são boas opções.

Em casos de diarreia intensa, com risco de desidratação severa, o ideal é tomar o soro. É possível comprá-lo em farmácias ou fazê-lo em casa.

Receita de soro caseiro: 1 litro de água filtrada ou fervida, 1 colher (sopa) de açúcar, 1 colher (chá) de sal. Misture tudo e beba. O sabor deve ser parecido com o da lágrima, ou seja, nem doce nem salgado.

Como posso prevenir?

1. Tome cuidado ao se alimentar. Não tome água ou compre alimentos sem saber a sua procedência.
2. Beba água mineral ou previamente fervida.
3. Lave sempre as mãos, principalmente antes das refeições e depois de ir ao banheiro. 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Vença a prisão de ventre comendo!

Conheça dez alimentos que ajudam o intestino a funcionar como um relógio


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Foto: Getty Images
Alimentação rica em fibras e com muita água estimula o funcionamento natural do intestino
Falta de disposição, queda de cabelos, unhas quebradiças, espinhas, gases e mau humor são os principais sintomas da constipação intestinal – um problema que não gera apenas desconforto momentâneo, mas pode afetar, e muito, a saúde do corpo.
Para a nutricionista paranaense Stefania Valenta da Silva, a explicação para os efeitos negativos fica por conta da incapacidade do organismo de absorver os nutrientes que são necessários para as demais funções de outros órgãos e de eliminar o que não serve mais.
“Somente uma alimentação equilibrada, rica em fibras e à base de muita água pode estimular de forma natural o funcionamento do intestino”, destaca a profissional.
Para reorganizar os ponteiros do relógio do intestino e evitar sofrimentos na hora de ir ao banheiro, oiG Saúde foi atrás de dez alimentos que podem ajudar. Confira!
Mamão
Ele sempre esteve na lista de indicações da vovó como um dos principais alimentos para combater a prisão de ventre. É rico em fibras, sais minerais e tem alto teor de betacaroteno, um antioxidante responsável pela obtenção indireta da vitamina A. Além de dar aquela força para a saúde do intestino, o mamão tem propriedades calmantes e atua como ótimo amigo daqueles que têm um estômago sensível.
“É aconselhável ingerir mamão diariamente, pela manhã”, indica a nutricionista funcional Andrezza Botelho, de São Paulo.

Linhaça
Ameixa

De acordo com o médico cardiologista Edmar Santos, a ameixa seca tem efeito laxativo natural e, por conter um alto teor de fibras insolúveis, é capaz de absorver mais água do organismo e acelerar o trânsito intestinal. O resultado só será positivo se houver uma grande ingestão diária de água.
“Para quem sofre de prisão de ventre é necessário cerca de cinco unidades de ameixas secas por dia”, aconselha o profissional.
Nos últimos anos, ela se tornou um alimento indispensável no cardápio de quem deseja perder peso. Principalmente porque auxilia no funcionamento do intestino. Rica em fibras solúveis e insolúveis, a linhaça aumenta o volume do bolo fecal, aumentando o trânsito intestinal e ainda contribuindo para a limpeza eficaz da região.
“A linhaça ajuda a combater a prisão de ventre e diminui o risco de hemorróidas e diverticulite, que é a inflamação da parede do intestino”, ressalta o nutrólogo Euclésio Bragança.
Sugestão: consumir uma colher de sementes de linhaça trituradas acompanhadas com leite ou iogurte uma vez ao dia, de preferência no café da manhã ou na ceia.
Abóbora
Além de ser um bom alimento para diminuir a vontade por guloseimas, já que tem sabor levemente adocicado, a abóbora pode ser uma aliada na hora de colocar o intestino para funcionar. A fruta – que tem alto teor de fibras, zinco, potássio e ferro – ajuda no equilíbrio da flora intestinal se consumida, no mínimo, três vezes na semana. Dica: consuma a abóbora na salada, com arroz ou como acompanhamento na hora de preparar a carne de sua preferência.
Café
Se engana quem acha que ele só serve como aditivo milagroso para manter o corpo acordado e disposto por mais tempo. As propriedades químicas da bebida também são capazes de estimular a movimentação do bolo fecal. Entretanto, há ressalvas: “Não conte com o café constantemente como laxante, pois em algumas pessoas ele vicia. Com isso, os nervos do cólon podem ficar cada vez mais tolerantes ao efeito estimulante da bebida, o que deixa o intestino mais preguiçoso”, adverte a nutricionista funcional Andrezza Botelho. A dose certa e saudável de café é uma xícara logo pela manhã, diariamente.
Legumes e verduras
A ordem para esta categoria de alimentos é consumi-los sempre crus nas principais refeições do dia. Desta forma, é possível manter as propriedades benéficas, como as vitaminas e o alto teor de fibras. Alface, rúcula, agrião, couve e abobrinha têm o poder de aumentar o trânsito intestinal, sendo facilitadores da evacuação. Lembre-se: a ingestão de água é determinante no processo de reabilitação do intestino, pois o líquido une-se ao bolo fecal e é eliminado com mais facilidade.
Aveia
De acordo com o nutrólogo Euclésio Bragança, a aveia é rica em proteínas, vitaminas e sais minerais. Mas seu destaque é mesmo ter alto teor de um tipo de fibra solúvel, que, em contato com a água, transforma-se em uma goma capaz de facilitar o trânsito intestinal e impedir absorção de gorduras pelo organismo. A atuação da aveia também é ótima para quem tem problemas de colesterol.
Soja
Ela está entre os alimentos funcionais mais consumidos pelos brasileiros na última década. Tudo por causa dos benefícios mais do que comprovados à saúde. Rica em proteínas, vitaminas e minerais, a soja, segundo o médico ortomolecular Edmar Santos, é determinante no combate da prisão de ventre por ser fonte de glutamina, um aminoácido reparador do epitélio intestinal. O alimento também reduz o nível de glicose no sangue se transformando num aliado para quem tem diabetes.
Lentilha
De acordo com a nutricionista Joyce Rebouças Passos Mourão, do Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo, a lentilha contém fibras, proteína, zinco, fósforo, vitaminas do complexo B, magnésio, potássio e enxofre. A ingestão do grão facilita a redução de absorção de gorduras e aumenta o bolo fecal.
“Substitua pelo feijão na hora do almoço ou do jantar, preferencialmente, três vezes na semana”, indica a especialista.
Iogurte
O iogurte serve como agente de manutenção da saúde da flora intestinal. O produto é eficiente por conter em sua composição os famosos lactobacilos, responsáveis por estimular a proliferação de bactérias benignas ao intestino, mantendo seus ritmos e funções em ordem. Por ser prático, o alimento pode ser consumido nos intervalos das refeições como um lanche rápido e saudável. Cabe, neste caso, potencializar o efeito do iogurte adicionando uma colher de semente de linhaça.

    Emagreça até 2 kg por mês com a biomassa de banana verde

    A polpa da mais popular fruta brasileira tem um triplo efeito: ela controla as taxas de açúcar no sangue, garante a saciedade e regula o intestino. Dá para secar até 2 kg em um mês.
    No cantinho da geladeira, dentro de um recipiente, a nutricionista Natália Colombo, da clínica NC Nutri (SP), guarda um preparado quase milagroso: a biomassa de banana verde. “Sempre tenho uma boa quantidade à mão e a utilizo em vários pratos, sejam tortas, bolos, molhos, sopas ou sucos”, diz.
    Preparada a partir de bananas verdes cozidas, quando incluída na dieta, ela equilibra a flora intestinal, controla os níveis de glicose e prolonga a sensação de saciedade.

    Sem gosto nem cheiro

    Por trás do efeito da biomassa estão dois nutrientes: a inulina e o amido resistente.
    “A primeira é uma fibra que age no intestino grosso, ajustando a flora intestinal e estimulando o corpo a eliminar toxinas”, explica Lívia Yumi Yokomizo, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP). Já o amido resistente tem o poder de reduzir o colesterol e, ao mesmo tempo em que alimenta, consegue retardar a absorção de açúcar pelo organismo.
    A recomendação é consumir de uma a duas colheres (sopa) da bio massa por dia. Como não tem gosto nem cheiro, ela pode ser incluída no preparo de doces, salgados ou sucos.
    Uma colher (sopa) da biomassa contém 15 calorias e, se estiver inserida em uma dieta saudável, é possível perder até 3 kg em um mês.

    Livre do glúten

    Outro benefício da biomassa de banana verde é que ela pode ser consumida por pessoas que sofrem da doença celíaca, que causa intolerância ao glúten
    Após perceber esse potencial, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram criar um tipo inédito de macarrão, preparado com uma farinha feita à base de biomassa de banana verde triturada e desidratada. Durante a pesquisa, os estudiosos testaram a receita em pessoas com intolerância ao glúten, que não notaram diferença alguma no sabor e ainda aproveitaram outros benefícios da banana verde, como a redução do colesterol e o controle do açúcar no sangue. O resultado da pesquisa foi publicado recentemente no renomado Jornal de Nutrição e Dietética, nos EUA, e pode servir de referência para a produção de um tipo mais barato de macarrão livre de glúten.

    Faça a biomassa em casa

    PASSO A PASSO
    1- Selecione quatro bananas de tamanho médio (maçã ou nanica) bem verdes, retire as cascas e leve ao fogo em uma panela de pressão.
    2- Quando a panela começar a emitir pressão, deixe cozinhar por 15 minutos e, depois, desligue o fogo.
    3- Espere esfriar, retire as bananas e bata-as no liquidificador com 2 copos (médios) de água.
    PARA ARMAZENAR
    Coloque a mistura em um recipiente de vidro e guarde na geladeira por uma semana. Outra opção é colocá-la em uma forma de gelo e levar ao congelador, onde ela conservará suas propriedades por 4 meses.
    DICA ESPERTA
    Para aumentar as fibras na biomassa, você pode prepará-la com as cascas, lavando bem as frutas.

    Receita de bolo de chocolate com biomassa de banana verde


    sexta-feira, 12 de julho de 2013

    cuidado com os alimentos que voce come...intoxicação alimentar


    O que é Intoxicação alimentar?

    A intoxicação alimentar ocorre ao ingerir alimentos ou água contaminados com certos tipos de bactérias, parasitas, vírus ou toxinas.
    A maioria dos casos de intoxicação alimentar é provocada por bactérias comuns como Staphylococcus ou Escherichia coli (E. coli).

    Causas

    A intoxicação alimentar ocorre com mais frequência após o indivíduo comer em piqueniques, refeitórios, grandes eventos sociais ou restaurantes. Uma ou mais pessoas podem ficar doentes.
    A intoxicação alimentar é causada por certas bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Entre os tipos de intoxicação alimentar estão:
    • Botulismo (Clostridium botulinum)
    • Enterite associada à Campylobacter
    • Cólera
    • Enterite associada à E. coli
    • Intoxicação por peixe contaminado
    • Listeria
    • Staphylococcus aureus
    • Salmonella
    • Shigella
    As bactérias podem ficar na comida de diferentes maneiras:
    • A carne vermelha ou branca pode entrar em contato com as bactérias dos intestinos durante o processamento
    • A água usada durante a produção ou o envio pode conter dejetos animais ou humanos
    • Manejo ou preparação inadequados do alimento
    A intoxicação alimentar geralmente ocorre por meio da ingestão de:
    • Qualquer alimento preparado por alguém que não seguiu as técnicas adequadas de higiene das mãos
    • Qualquer alimento preparado com utensílios, tábuas de cortar ou outros itens sujos
    • Laticínios ou alimentos que contêm maionese (como salada de repolho ou de batatas) que foram mantidos fora da geladeira por muito tempo
    • Alimentos congelados ou refrigerados que não foram armazenados na temperatura adequada ou não foram reaquecidos de forma apropriada
    • Peixe cru ou ostra
    • Frutas ou vegetais crus que não foram bem lavados
    • Vegetais crus ou sucos de fruta e laticínios
    • Carne ou ovos mal cozidos
    • Água de poço, rio ou de uma região sem tratamento
    Crianças e idosos correm mais risco de serem acometidos por intoxicação alimentar. Você também corre um risco maior, se:
    • Apresentar alguma enfermidade séria, como doença renal ou diabetes
    • Estiver com o sistema imunológico debilitado
    • Estiver viajando por regiões onde haja mais exposição a germes que provocam intoxicação alimentar
    Gestantes e mulheres que estiverem amamentando devem ser especialmente cautelosas para evitar a intoxicação alimentar.

    Exames

    Você será examinado pelo médico em busca de sinais de intoxicação alimentar, como dor no estômago e sinais de que o corpo não tem a quantidade de água e líquidos da qual necessita. Isso é denominado desidratação.
    Você também será questionado sobre o que comeu recentemente.
    Podem ser feitos exames de sangue, fezes, vômito ou na comida ingerida para determinar a causa dos sintomas. Contudo, pode ser que eles não provem que você está com intoxicação alimentar.
    Em casos raros, porém graves, o médico poderá solicitar uma sigmoidoscopia, procedimento no qual um tubo fino é colocado no ânus para verificar a origem do sangramento ou da infecção.